Mais conhecido como Julho Amarelo, o mês da conscientização e luta contra as hepatites virais foi marcado pela campanha “Quem se Cuida, Não Amarela”, promovida pelo Seconci Goiás.

A campanha, que teve como objetivo promover a prevenção e o diagnóstico precoce das hepatites virais, além de disseminar o conhecimento sobre estas infecções que afetam o fígado, realizou ações de testagem rápida na sede da Entidade e palestras educativas nos canteiros de obras.
A testagem rápida para hepatites virais, infecções sexualmente transmissíveis e HIV, deu início à campanha no dia 06 de julho. Durante a ação, que foi realizada na sede do Seconci Goiás em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, foram atendidas cerca de 70 pessoas, entre trabalhadores da indústria da construção e sociedade em geral.

Durante todo o mês a equipe de saúde do Seconci Goiás realizou palestras sobre o tema, tendo alcançado em torno de 250 trabalhadores, em sete Empresas Seconci. De acordo com a Analista de Saúde do Seconci Goiás, Andreza Tesck Schleicher, os trabalhadores interagiram bastante durante as palestras, questionando principalmente sobre as formas de prevenção e diagnóstico. “As pessoas não estão o tempo todo alertas em relação às hepatites virais, principalmente por serem doenças silenciosas. Então, esse momento de conversa nos canteiros de obras é essencial para alertar o trabalhador a se cuidar, se vacinar, se testar, se tratar e proteger as pessoas ao seu redor”, completou Schleicher.

Foto: Seconci Goiás

As informações sobre as formas de prevenção, transmissão, diagnóstico e tratamento das hepatites virais, repassadas aos trabalhadores da construção durante a campanha, foram reforçadas pela Dra. Patrícia Montalvo, Coordenadora de Saúde do Seconci Goiás. “A hepatite A pode ser transmitida via fecal-oral ou por meio de água e alimentos contaminados pelo vírus, já as hepatites B e C podem ser transmitidas através de relações sexuais sem o uso do preservativo, compartilhamento de materiais de higiene pessoal ou objetos que possam ter tido contato com sangue contaminado. A melhor forma de prevenção é se vacinar, lavar sempre as mãos, consumir água tratada, cozinhar devidamente os alimentos, higienizar os alimentos crus, além de usar preservativo nas relações sexuais”, destacou Montalvo.

A médica lembrou ainda que “a hepatite A não tem tratamento específico, mas os sintomas podem ser aliviados com medicamentos prescritos pelo médico. Quanto à hepatite B, a mesma não tem cura. Entretanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especificamente cirrose, câncer hepático e morte. Já o tratamento da hepatite C é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais de 95%, conforme dados do Ministério da Saúde, e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. Por isso a testagem é tão importante.”

O Julho Amarelo terminou, mas a prevenção continua. Quem se cuida, não amarela e quem não amarela garante mais cor à vida!

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